Saudade de Anita

Hoje escutei Ne me quitte pas, na voz de Maysa, e fiquei com saudade da minissérie. Já havia me lembrado essa semana porque uma menina, muito bêbada por sinal, no banheiro do Bahia Café ( uma casa de show daqui de Salvador) me disse:

- Você parece uma atriz. Aquela que fez a minissérie Maysa. Normal, já me disseram isso, respondi a ela. - Você parece outra atriz também... Adiantando, respondi: Mel Lisboa? Normal, já me disseram isso também, respondi rindo.
Enfim, fiquei com saudade de Anita. Não da minissérie, nem da Mel Lisboa, nem do livro, mas da personagem. Sou apaixonada por ela, a verdade é essa. E foi por ser louca por ela que resolvi, na época, estudar adaptação literária através do livro que a criou. Livro por sinal, escrito muito antes do famoso Lolita, filme de Kubrick da década de 60, que teve uma releitura na década de 90, tendo o Jeremy Irons (que eu adoro) no elenco. Estou falando isso porque todo mundo acha que Presença de Anita, livro de um brasileiro (que por sinal, não é muito bom não), é posterior, baseado em Lolita, mas não é. O livro de Mário Donato é da década de 40, e apesar de não ser essa coisa toda - cria uma das personagens mais fascinantes da minha vida. Inclua-se nessa minha paixão aí um pouco de fetiche. Queria ser ela, pelo menos um dia rsrsrs...